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(20.Abril.2010)

Levámos a nossa turma a visitar o Centro de Recuperação e Integração de Abrantes!


Nesta instituição foram feitas muitas actividades com a turma! Além disso, registámos o evento, que brevemente será publicado aqui no blogue. Achámos que foi um dia no qual tivemos sucesso com esta actividade pois pelo menos niguém saiu de lá sem levar um sorriso para casa. Contudo, esta actividade foi planeada durante o desenvolvimento do nosso projecto "Síndromes" para a disciplina de Área de Projecto.


CRIA

Dia Mundial da Síndrome de Down!

Todos os dias, e de forma progressiva, a criança portadora da Síndrome de Down infelizmente é confrontada com inúmeros obstáculos, dos quais, entre eles, está a exclusão social. Á medida que estas crianças crescem e se desenvolvem, o problema da exclusão social vai-se agravando.

A sociedade precisa de agir!

Como?

Uma solução para este problema reside na mudança de mentalidades, de forma a que as crianças portadoras desta síndrome, independentemente, das suas capacidades e competências, sejam compreendidas, aceites, integradas na família, na rua, na escola, no emprego, ou seja, na sociedade em geral...


Lutemos pelos direitos de todos

Celebração na nossa escola do dia mundial da sindrome de down!

Celebração na nossa escola do dia mundial da sindrome de down!

Divulgação de informação acompanhada com a venda de bolos

Divulgação de informação acompanhada com a venda de bolos

14 de maio de 2010

Síndrome de Asperger



O que é a Síndrome de Asperger?
A Síndrome de Asperger é uma desordem pouco comum, contudo importante na prevenção do processo psicológico de crianças, que tardiamente é diagnosticado devido à falta de conhecimento por parte dos profissionais, nomeadamente dos professores e educadores. Muitas vezes o Síndrome de Asperger é confundido com uma Perturbação Obsessivo/Compulsiva, Depressão, Esquizofrenia, etc.

Porém, estes indivíduos não apresentam qualquer atraso significativo de desenvolvimento de fala ou cognitivo, podendo mesmo passar toda a vida a serem considerados pessoas “estranhas”, para os padrões típicos de comportamento. Embora esses indivíduos não tenham um atraso significativo no desenvolvimento cognitivo é importante que a criança receba educação especializada o mais cedo possível para ser ajudada a contornar os problemas de comportamento que apresenta e também para ser direccionada nos campos de interesse e de estudo da criança.

Os indivíduos com Síndrome de Asperger geralmente têm elevadas habilidades cognitivas (Q.I. normal e por vezes até às faixas mais altas) e funções de linguagem normais e muitas vezes demasiado elaboradas, estando incapacitadas de o utilizar socialmente, já que não são capazes de perceber para que serve a simples conversação.

Características da Síndrome de Asperger:
. Atraso na fala, desenvolvimento fluente da linguagem verbal antes dos 5 anos. Dificuldade na linguagem mais rebuscada de palavras ou frases;

. Interesses restritos, escolhem um assunto de interesse. Casos mais comuns são o interesse exagerado por colecções e cálculos;

. Presença de habilidades não muito comuns, tais como cálculos mentais, memorização de grandes sequências (mapas de cidades), ouvido musical absoluto, entre outros;

. Dificuldades no uso do olhar, expressões faciais, gestos e movimentos corporais, como a comunicação não verbal;

. Pensamento concreto;

. Dificuldade para entender ou expressar emoções;

. Falta de auto – censura, ou seja, falam tudo o que pensam mesmo que não seja o correcto para a sociedade;

. Apego a rotinas e rituais, com dificuldade de adaptação a mudanças e fixação de assuntos específicos;

. Atraso no desenvolvimento motor e coordenação motora, inclusive a escrita;

. Hipersensibilidade sensorial: sensibilidade a determinados ruídos, fascinação por objectos luminosos e com música, atracção por determinadas texturas;

. Comportamentos estranhos de auto estimulação;

. Dificuldades em generalizar o aprendizado;

. Dificuldades na organização e planeamento da execução de tarefas.

Os pacientes com Síndrome de Asperger, têm consciência das suas diferenças e mostram um maior sofrimento, relativamente a isso. Na vida adulta, apresentam sérias dificuldades psicológicas. As pessoas com este Síndrome têm necessidade de fazer amigos, de conhecer pessoas, podem ter uma conversa em monólogo, geralmente com um adulto. Abordam as pessoas à sua volta com uma grande excentricidade e de uma maneira pouco vulgar, afastando-as, tendo muita dificuldade em controlar a sua frustração de não conseguirem obter os seus desejos.

Estes indivíduos muitas vezes podem ficar ansiosos e desenvolver transtorno de ansiedade ou de humor, chegando a necessitar de tratamento com medicamentação. São capazes de descrever correctamente de uma forma cognitiva e formalista, as emoções, sentimentos e intenções das demais pessoas mas sem nunca saberem para que servem essas informações. Não conseguindo assim uma interacção com o outro.

  Diagnóstico:
O diagnóstico de acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatísticas das Perturbações Mentais (DSM-IV-TR) incide sobre as seguintes áreas: A qualidade da interacção social; padrões de comportamentos, interesses e actividades restritos, repetitivos e esteriotipados (aqui incluem-se os padrões de comportamentos motores invulgares); ausência de perturbação ou atraso na linguagem e ausência de atraso no desenvolvimento em outras áreas como a área cognitiva.

O diagnóstico fornece-nos dados importantes para a identificação destes comportamentos, mas também as crianças com Síndrome de Asperger são todas diferentes. A avaliação psicológica permite-nos conhecer em particular as características individuais da criança de modo a intervir de forma eficaz sobre os aspectos mais disfuncionais.

Tratamento:

O trabalho com crianças com Síndrome Asperger é essencialmente conjunto; implica os técnicos, a escola e os pais. É fulcral que estas crianças vejam as suas dificuldades e diferenças ser acolhidas pela escola, assim como é determinante o trabalho em casa, com a família e num contexto terapêutico, com o(s) técnico(s).

O Treino de Competências Sociais tem revelado uma importância inegável na aprendizagem de competências como a linguagem corporal e a comunicação não-verbal de emoções. Os grupos terapêuticos, em adolescentes podem revelar-se também muito eficazes, permitindo às crianças aprender mimeticamente competências de comunicação e expressão.

É determinante que as dificuldades destas crianças sejam apoiadas assim que identificadas, procurando evitar a cristalização de formas ineficazes de comportamento e interacção que são fonte de ansiedade e mal-estar para o próprio.

D.M.

28 de abril de 2010

Síndrome de Potter

O que é?

A síndrome de Potter está associada ao desenvolvimento insuficiente dos rins da progenitora e, por isso, também se associa ao oligohidrâmnio, isto é, está relacionada com o aparecimento de uma anormalidade durante o desenvolvimento gestacional (momento da gestação da progenitora), que se caracteriza pela baixa produção de líquido amniótico.  Os rins normalmente produzem o fluido amniótico e falta desse líquido pode causar a aparência típica de síndrome.

Causas e Factores de Risco:

Um dos anexos embrionários, num embrião com 4 semanas, é o Âmnio. Este rodeia a cavidade amniótica preenchida por um líquido, o líquido amniótico.

O Âmnio constitui uma estrutura que garante ao embrião um abrigo contra a dessecação e contra choques mecânicos, permitindo também a manutenção de uma temperatura constante. Age como uma barreira contra infecções, permite o desenvolvimento normal dos pulmões fetais, impede a aderência entre o embrião e o âmnio, protege o embrião de traumatismos ao distribuir impactos que a mãe, posteriormente, possa receber e, também, permite que o feto se mova livremente, contribuindo assim para o desenvolvimento muscular.

Na ausência deste fluido amniótico, pode haver malformações durante o desenvolvimento do embrião, interferindo também na produção de urina pelo bebé.

A condição oligohidrâmnio pode interromper o desenvolvimento do sistema excretor do bebé de modo que ao nascimento estes órgãos poderão não funcionar adequadamente.

Sintomas:

• Olhos amplamente separados;
• Ponte nasal ampla;
• Implantação baixa das orelhas;
• Queixo retraído;
• Ausência de produção de urina.
 
Complicações:
Trata-se de uma doença fatal.

Solicitação de assistência médica:
A doença é descoberta no parto.

Prevenção:
Não existe método de prevenção conhecido.

M.M

19 de abril de 2010

Síndrome de Alport

O que é?

A Síndrome de Alport é uma síndrome que se caracteriza pela produção anormal de uma proteína fundamental à produção de membranas nos rins e no ouvido interno, pelo que os indivíduos afectados sofrem de perturbações renais e de deficiências auditivas.

Causas

Esta síndrome resulta da mutação de alguns genes responsáveis pela produção de colagénio, proteína essencial à produção de membranas nos rins e no ouvido interno. A mutação de um destes genes vai impedir que a rede de colagénio tipo IV seja produzida, pelo que o suporte e a separação das células por parte de membranas nos rins e no ouvido interno perdem eficácia. Com esta falha, a filtração do sangue ao nível renal apresenta graves anormalidades, devido à destruição dos vasos sanguíneos do glomérulo de Malpighi, deixando passar sangue e, consequentemente, as proteínas nele presentes para a urina.

Sintomas  
  • Cor anormal da urina;
  • Presença de sangue na urina;
  • Inchaço dos tornozelos, pés e pernas;
  • Perda de visão, parcial ou total – mais comum nos homens;
  • Perda de audição – mais comum nos homens;
  • Inchaço à volta dos olhos.
Nota: alguns casos podem ser assintomáticos.

Hereditariedade

A Síndrome de Alport é maioritariamente transmitida aos descendentes de um indivíduo portador da mesma através do cromossoma X. Assim, como no cariótipo masculino só existe um cromossoma X (XY), todos os homens que sejam portadores da doença vão manifestá-la de forma bem severa, provocando insuficiência renal. No entanto, os indivíduos do sexo feminino, uma vez que possuem dois cromossomas X (XX) e esta doença é caracterizada por genes recessivos, podem ser portadores e não manifestar a doença, caso tenham um gene dominante. Se isto não se verificar e a mulher for portadora de dois genes recessivos, então manifesta a doença e transmite-o, obrigatoriamente à descendência.
Outra forma de transmissão desta síndrome é através de mutações de determinados genes nos autossomas (genes dos cromossomas não sexuais), nomeadamente o cromossoma 2. Neste caso, a transmissão da síndrome dá-se de forma autossómica dominante.

Diagnóstico

O diagnóstico da Síndrome de Alport faz-se através de uma análise de DNA e é confirmado através da realização de uma biopsia renal.

Tratamento

O tratamento mais eficaz é o transplante renal. No entanto, dependendo dos casos, é possível fazer alguns tratamentos com medicação e a utilização de aparelhos auditivos e lentes correctivas.
M.S.

17 de março de 2010

Síndrome de Patau

O que é?
A síndrome de Patau é causada pela presença de um cromossoma extra no par 13, nascendo apenas 2,5% dos fetos vivos: 80% das crianças afectadas morrem no primeiro mês de vida; 5% morrem com um ano de vida, excepto em condições extremas. Foi reconhecida pela primeira vez em 1960 por Klaus Patau. Cerca de 20% dos casos resultam de uma translocação não-balanceada e ocorre na maioria das vezes com mulheres com idade acima dos 35 anos.

Incidência
A incidência desta síndrome entre os nascidos vivos é de 1 em 7000.

Características
• Malformações graves no sistema nervoso central e no coração da criança;
• Retardo mental;
• Defeitos urigenitais nos rapazes;
• Útero bicornado e ovários hipoplásticos nas raparigas;
• Rins policísticos;
• Palato fendido e fendas labiais;
• Punhos cerrados;
• Plantas arqueadas;
• Existência de um quinto dedo (polidactilia) sobrepondo-se ao terceiro e quarto;
• Malformações nas orelhas e baixamente implantadas;
• Vivem normalmente até os 6 meses.

Tratamento
Não existe tratamento generalizado nem viável. Porém, pode-se recorrer a intervenções cirúrgicas para melhorar algumas anomalias, nomeadamente ao palato fendido e a fendas labiais.

C.A.

2 de março de 2010

Síndrome de Pânico


O que é?
É um ataque repentino de pânico, ou seja, de repente sentem-se algumas alterações no corpo, que causam desconforto e medos. Uma vez em pânico o doente vai sentir sensações sufocantes como dor no peito, falta de ar e formigueiros nas mãos. 
Nesta situação, é muito comum o doente sair repentinamente do local onde se encontra e procurar ajuda.
A partir da primeira crise de síndrome de pânico, o medo e a ansiedade de voltar a ter outra crise, aumenta. A pessoa passa a ter medo de sentir medo e começa a evitar alguns locais ou situações que possam colocá-lo novamente em pânico. Além desta ansiedade e de várias fobias, o doente também se preocupa em evitar lugares cheios demais, ou muito fechados de onde não consiga sair facilmente, caso necessite de ajuda imediata, começando a entrar num estado de agorafobia.
Sintomas:
Os principais sintomas da síndrome de pânico são: taquicardia, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de calor e frio, tonturas, sensação de desmaio, sensação de ter um enfarte, derrames, pressão na cabeça, sensação de perigo, medo de sair de casa, medo de fazer as coisas mais simples como viajar, conduzir, ir a lugares de grande afluência, cinemas, feiras, ...
O doente pode estar numa situação de tranquilidade e de repente sente um grande desconforto, vindo aparentemente do nada, o coração dispara, há sensação de sufocação, tontura, tremores e pensa que vai morrer, ter um ataque cardíaco ou perder o controlo.
Esta sensação angustiante narrada pelo ser humano, dura cerca dez minutos. É o chamado ataque de pânico.
Se esta pessoa apresentar um ataque seguido de medo de ter outro ou se os ataques se repetirem ela desenvolve o Transtorno de Pânico.
 Causas:
O stress é um dos principais causadores da síndrome de pânico, sendo responsável por 80% das crises de pânico.
As drogas representam também outro factor de risco, desde os “energéticos”, na realidade estimulantes do sistema nervoso, até, às drogas ilícitas. 
O abuso de medicamentos e do álcool.
Predisposição genética.
Tratamento:
No tratamento da síndrome de pânico são utilizados medicamentos, habitualmente anti-depressivos, acompanhados de Psicoterapia Comportamental e Cognitiva, que ajuda a trabalhar a ansiedade, as fobias e a mudar a atitude perante a doença. A vontade do paciente se curar é fundamental para o tratamento da síndrome de pânico.
Sem o tratamento adequado, a síndrome de pânico é altamente incapacitante.
Quais as hipóteses de recuperação no tratamento da síndrome de pânico?
Apesar da gravidade dos sintomas, a síndrome de pânico mostra bons prognósticos no tratamento: cerca de 70 a 90% dos doentes recuperam, mas apenas um terço das pessoas que tem síndrome de pânico recebem o tratamento adequado.

D.M.

20 de fevereiro de 2010

Síndrome de Morquio

Nome alternativo: mucopolissacaridose do tipo IV (MPS IV)

O que é?
É uma doença hereditária que pertence ao grupo dos distúrbios de armazenamento de mucopolissacarídeos. É caracterizada pela ausência da enzima 6-sulfo-N-acetilhexosaminida sulfatase e, também, pela excreção de ceratossulfato na urina.

Causas, incidência e fatores de risco:

A síndrome de Morquio é transmitida por um gene autossómico recessivo. Isto significa que um casal, mesmo apresentando características físicas normais, se possuir o gene que codifica esta síndrome, este gene apesar de não se manifestar no casal, o casal terá 1/4 ou 25% de probabilidade de ter um filho portador desta síndrome e 3/4 ou 75% de probabilidade de ter um filho saudável, sem quaisquer problemas. Este filho poderá ser portador do gene que codifica esta síndrome, mas que não se irá manifestar nele, ou então, o casal terá um filho completamente saudável, não sendo portador deste gene autossómico recessivo:


Cor branca: Indivíduo saudável (sem nenhum gene que codifique esta síndrome)

Cor azul: Indivíduo portador da síndrome

Cor branca e azul: Indivíduo saudável, mas que transporta o gene que codifica a síndrome (por isso se diz que o gene é autossómico recessivo, pois este gene em presença com o gene que nao codifica a síndrome, não se manifesta. Ele só se manifesta em presença de outro gene autossómico recessivo.)

A síndrome de Morquio apresenta muitos sintomas comuns aos de outras doenças de armazenamento de mucopolissacarídeos, como, por exemplo, características faciais grosseiras, baixa estatura e anomalias esqueléticas e articulares. Os sintomas não são observados antes do primeiro ano de vida e a expectativa de vida pode ultrapassar os 20 anos de idade. Além disto, o desenvolvimento mental geralmente é normal.

Outros sintomas:
• Cabeça grande (macrocefalia)
• Dentes amplamente espaçados
• Tórax em forma de sino, com as costelas afuniladas em direcção à região inferior

Exames revelam:
• Córnea opaca (estrutura transparente quase invisível que cobre a íris do olho)
• Hepatomegalia (aumento do fígado)
• Cifoescoliose (curvatura anormal da coluna vertebral)
• Regurgitação aórtica (sopro cardíaco)

Tratamento:
Não existe tratamento específico para a síndrome de Morquio.
Os sintomas são tratados à medida que vão surgindo.

Expectativas (prognóstico):
As anormalidades ósseas representam um problema importante. Quando possível, deve ser realizada a correcção cirúrgica. Pode ocorrer morte devido a complicações cardíacas.

Complicações:
• insuficiência cardíaca
• dificuldade visual
• problemas em andar, normalmente associados à curvatura anormal da coluna vertebral
• problemas respiratórios

Prevenção:
Recomenda-se o aconselhamento genético aos futuros pais que possuam qualquer antecedente familiar desta síndrome.

M.M.

9 de fevereiro de 2010

Síndrome de Estocolmo

O que é?
A Síndrome de Estocolmo é uma síndrome de origem psicológica que normalmente se evidencia em pessoas que foram raptadas. Nesta síndrome, as vítimas procuram identificar-se com o seu raptor e agradar-lhe para que ele não as agrida ou mate, como ameaça fazer. No entanto, há uma parte da vítima que fica constantemente alerta e que as leva a tentar fugir quando acham seguro.
No final do processo, as vítimas consideram o raptor a sua única forma de sobrevivência e, à medida que o vão conhecendo para evitar que ele as magoe, acham que este é seu amigo e não lhes fará mal.
Também pode ser detectada em pessoas que estiveram envolvidas em cenários de guerra, maus tratos por parte de familiares (pais, cônjuges, …), presas em centros de concentração, entre outros.
As vítimas que sofrem desta síndrome não se apercebem que a estão a desenvolver.

Atenção: nem todas as vítimas de rapto desenvolvem esta síndrome!

Causas:
Vendo-se presas e sem forma aparente de fugir, as vítimas tentam de algum modo agradar, conquistar a simpatia ou mesmo identificar-se com o raptor para que este não lhes faça mal. Isto resulta de uma defesa psicológica (devido ao medo e ao enorme stress físico e psicológico a que são sujeitas), que leva a que as vítimas se identifiquem com o raptor para evitarem que este as magoe.
A aproximação emocional e afectiva da vítima ao raptor deve-se ao facto desta as afastar da realidade violenta e traumática que estão a viver.
No entanto, há uma parte da vítima que fica constantemente alerta e que as leva a tentar fugir quando acham seguro.

Sintomas:
• Tentativas de agradar e ajudar o criminoso;
• Conflito de sentimentos a respeito do raptor (ódio/afecto);
• Medo leva a que as vítimas não tenham noção do perigo que correm;
• Qualquer gesto que possa mostrar alguma amabilidade é tido como algo de bom e torna o raptor mais “humano” (no entanto, a vítima só se está a iludir);
• Ao “aproximarem-se” do raptor, estas pessoas passam a sentir simpatia e pena do mesmo;
• Por vezes, não querem depor contra o criminoso em tribunal para o defender.

Tratamento:
 O acompanhamento psicológico por parte de profissionais é aconselhado nestes casos e o tratamento prende-se com a tomada de consciência da situação por parte da vítima, assim que esta se apercebe dos “papéis” desempenhados por cada um deles (raptor e vítima) e se afasta da realidade traumática que viveu.

Curiosidade:
O caso contrário ao da Síndrome de Estocolmo é a Síndrome de Lima, em que o raptor se apercebe das necessidades da vítima e tenta agradar-lhe, apesar de não a poder libertar.

M.S.